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Cidades

Corregedoria põe em sigilo investigação contra juíza de Chapadão do Sul

Marta Ferreira | 02/02/2011 16:49

Divulgação de nome foi equívoco, segundo associação de magistrados

A sindicância aberta contra a juíza Luciane Buriasco, de Chapadão do Sul, para apurar reclamações contra o tratamento dado por ela a funcionários, advogados e pessoas que são partes em ações, vai correr de forma sigilosa. A informação foi divulgada nesta tarde em nota divulgada pela Amamsul (Associação de Magistrados de Mato Grosso do Sul).

A entidade informou que a portaria que abriu a sindicância, publicada ontem no Diário da Justiça, trouxe o nome por extenso da juíza em razão de um “equívoco”. Conforme a Amamsul, haverá apuração de quem foi o responsável pelo erro.

Na nota, assinada pelo presidente da entidade, Olivar Augusto Roberti Coneglian, ele diz que é comum que magistrados sejam chamados a prestar esclarecimentos à Corregedoria e que, por determinação legal, os procedimentos devem ser sigilosos, para não expor os envolvidos.

A Corregedoria não costuma divulgar nem mesmo nome de juízes acusados de crimes graves.

“Como no caso foi publicado o nome da Juíza no Diário de Justiça, isso se deu por equívoco de alguém que ainda não foi identificado, cuja responsabilidade será apurada”, afirma a nota da Amamsul.

O texto prossegue prestando apoio à magistrada, classificada como “pessoa séria e responsável”, e afirmando que a divulgação do nome dela não pode macular a imagem da juíza.

Em entrevista ao Campo Grande News, Luciane Buriasco disse hoje que não adotaria qualquer medida contra a Corregedoria, apesar da divulgação do nome. Segundo ela, desde que o caso foi tornado público, prefere que a partir de agora, as apurações sejam feitas às claras.

Apoio-* Em Chapadão do Sul, o promotor que atua na vara onde a juíza trabalha, Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues, divulgou nota em que nega qualquer dificuldade de relacionamento com a juíza.

Da mesma forma, a representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na cidade, Maria Ivone Aguiar Gnoatto, informou não ter recebido qualquer denúncia contra a juíza.

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