ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

Investigação da morte de delegado não avança com identificação de corpo

Graziela Rezende | 16/09/2013 17:40

Ainda sem saber as circunstâncias do crime e a motivação da execução do delegado aposentado Paulo Magalhães, 57 anos, a Polícia ressalta que a confirmação de que o corpo encontrado próximo ao lixão, como sendo de Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos, o 3° suspeito a participar da execução, de nada adiantou para as investigações.

“Ele foi identificado e não mudou nada no rumo que já estavam as nossas averiguações, principalmente porque os outros suspeitos, identificados como o guarda municipal José Moreira Freires, o Zezinho, 40 anos, e Antônio Benitez Cristaldo, 37 anos, continuam sem falar nada. No interrogatório, eles permaneceram calados”, afirma o delegado Alberto Vieira Rossi, titular do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).

Nesta semana a Polícia ainda aguarda respostas sobre o pedido da quebra de sigilo telefônico e decide sobre o destino dos suspeitos. “O Dr. Edilson dos Santos, titular da DEH (Delegacia Especializada em Repressão a Homicídios), sobre a prisão deles, que é de caráter temporário e está prestes a vencer. Vamos decidir se estendemos o prazo, para mais 30 dias ou até mesmo se vamos representar pela preventiva”, explica o delegado.

Com relação a detalhes das averiguações ou possíveis mandantes, o delegado diz que não pode falar porque o caso segue sob Segredo de Justiça.

O Campo Grande News também esteve no bairro onde residem a mãe e outros familiares do Rafael, porém ninguém quis falar sobre o assunto, nem mesmo os vizinhos.

No dia 5 de setembro, José e Antônio foram identificados como pistoleiro e comparsa na fuga, sendo indiciados pelo homicídio qualificado por emboscada, uso de arma de fogo e motivo fútil.

Desde o início das investigações, de acordo com a Polícia, denúncias anônimas apontavam para o trio, porém a força tarefa de delegados ainda contou com a quebra de sigilo telefônico, bancário e a identificação da moto para chegar até os responsáveis pelo crime.

O assassinato de Rafael, com requintes de crueldade, teve o objetivo de dificultar a identificação. Além disso, a execução pode ter o objetivo de ser "queima de arquivo", ou para "mandar um recado" para alguém, conforme disse a Polícia.

Nova fase - Com a prisão, a Polícia entra agora em uma 2ª fase da investigação, na intenção de descobrir a “possível recompensa dos envolvidos, bem como o que eles fizeram com o dinheiro ilícito e quem seria o mandante do crime.”

Nos siga no Google Notícias