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Cidades

Irmã defende motorista envolvido em acidente com mortes

Redação | 13/10/2009 11:44

A irmã de João Batista da Silva, 31 anos, Vera Lúcia, defende o motorista, envolvido no acidente que causou a morte de três pessoas da mesma família: a esposa dele, Camila dos Santos, 18 anos, a filha do casal, Ana Eloisa dos Santos Silva, 4 meses, e da avó de Camila, Maria Odete Echeverria dos Santos, 58 anos.

A Polícia aponta que ele estava embriagado quando colidiu o veículo Marajó contra a F1000 na Avenida General Alberto Carlos Mendonça, Bairro São Conrado, em Campo Grande, na noite de domingo (11/10).

No entanto, Vera Lúcia afirma que ele não estava bêbado, apenas havia bebido "um pouco".

Ela também contesta a informação de testemunhas as quais revelam que João Batista Silva estava em ziguezague na via.

Vera Lúcia conversou com o irmão depois do acidente e ele disse que tentava ultrapassar um veículo Gol quando atingiu a caminhonete. Segundo Vera Lúcia, a F1000 estava com o farol apagado.

Para a irmã, o acidente foi uma fatalidade. Ela assegura que, embora não tivesse CNH (Carteira Nacional de Habilitação), João Batista era um motorista "profissional".

Ele é mecânico e o veículo Marajó que dirigia era emprestado. Vera Lúcia reforça ainda que o irmão não estava em alta velocidade porque havia uma lombada eletrônica pouco antes do local do acidente.

O policial Lucas Amaral é cunhado de João Batista e primo de Camila. Ele foi ao local do acidente e diz que a família ainda não "processou" as informações relacionadas à tragédia.

Segundo Amaral, o próprio João Batista não sabe das mortes. Ele está internado na Santa Casa de Campo Grande e receberá a notícia hoje.

O policial revela que João Batista costumava beber. Sem se aprofundar na questão, Amaral afirma que o motorista terá de "responder" pelas mortes.

As três vítimas foram veladas no Templo Evangélico Igreja Batista Belo Horizonte, no Bairro Belo Horizonte, e sepultadas no Parque das Primaveras. A imprensa não pôde entrar no local porque a família estava muito abalada.

De acordo com Amaral, a mãe de João Batista é evangélica e conseguiu que todas fossem veladas juntas. A família seguia para a residência da mãe de Camila, no Jardim Bordon, para participar no dia seguinte da romaria em homenagem à Nossa Senhora Aparecida.

As informações repassadas hoje cedo indicavam que Maria Odete era mãe de Camilia. Entretanto, foi confirmado há pouco que era avó da jovem. A matéria anterior foi alterada.

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