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Cidades

Jornalista vai a júri popular pela morte de Rogerinho

Redação | 19/11/2010 08:12

Exatamente um ano após a morte do menino Rogério de Mendonça Pedra Filho, de 2 anos, durante uma briga de trânsito, o juiz Carlos Alberto Garcete, responsável pelo processo contra o autor, o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, de 61 anos, decidiu ontem que ele vai ser levado a júri popular.

A sentença de pronúncia informa que Agnaldo será julgado por 5 crimes: homicídio simples em relação à morte de Rogerinho e tentativa de homicídio em relação ao avó do menino, João Afonso Pedra, que foi ferido a tiro, à irmã do garoto, Ana Maria Mendonça Pedra e ao tio do garoto, Aldemir Pedra Neto, com que o jornalista se desentendeu no trânsito e acabou atirando no carro onde estava Rogerinho e os familiares.

Ele também será processado pelo porte ilegal de uma arma, um revólver 38. Agnalto tinha registro, mas não poderia andar armado, como admitiu em juízo.

Ontem à noite, a família de Rogerinho fez uma missa para lembrar o primeiro ano da morte do garoto.

Processo polêmico - O caso se transformou em um dos mais rumorosos no estado desde o dia em que uma briga de trânsito acabou tirando a vida de uma criança.

Depois de várias decisões determinando a prisão e a soltura, Agnaldo está preso desde o dia 9 de setembro deste ano, porque, segundo a Justiça, forneceu endereço falso em Praia Grande, litoral de São Paulo, para onde teria se mudado depois do crime.

Também corre na Justiça um processo em que a família do menino morto pede indenização de R$ 1,2 milhão a Agnaldo. Neste processo, o jornalista foi acusado de forjar uma certidão de separação da mulher para evitar pagar a indenização.

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