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Cidades

Jovem confessa morte de mecânico por motivo fútil

Redação | 10/06/2009 13:30

Flávio de Assis Alves, 27 anos, se apresentou hoje no 7º DP (Distrito Policial) da Capital e confessou a morte do mecânico Maurício Debortoli, 36 anos, crime ocorrido dia 07 de junho, após discussão de trânsito. O jovem foi interrogado durante duas horas da manhã de hoje, foi indiciado pelo homicídio qualificado e responderá ao processo em liberdade.

De acordo com o delegado Natanael Costa Balduino, trata-se de um crime qualificado porque foi praticado por motivo fútil. Durante o interrogatório, Alves contou detalhes da morte.

O jovem afirmou que estava em uma festa junina, de onde saiu às 3 horas de 07 de junho, com um amigo e uma moça. Alves conduzia um veículo Gol e, quando estava na Avenida Tamandaré, colidiu com a caminhonete L-200 branca, dirigida por Debortoli.

Ele alegou ainda que depois da colisão passou a ser perseguido por Debortoli, até o Bairro Santo Antônio, onde o Gol apresentou problema mecânico. Alves teve de parar o carro e Debortoli estacionou logo atrás.

Alves assegurou que o mecânico foi até ele e teve início uma discussão. Debortoli voltou para a caminhonete, Alves o seguiu e a briga continuou.

O autor afirmou que o mecânico estava com a pistola calibre 380 e que, depois de desarmá-lo, efetuou um disparo. Ainda conforme a declaração de Alves, Debortoli mesmo ferido começou a mexer no carro, neste momento, o jovem voltou à caminhonete e atirou mais uma vez.

Alves disse o tiro atingiu o ombro do mecânico, entretanto, a vítima morreu por um tiro na cabeça.

Ao ouvir o primeiro disparo, a moça que estava no carro saiu do local e se recusou a voltar com Alves e seu acompanhante, o amigo dele. Alves levou o amigo em casa e fugiu para Dourados, cidade distante 230 quilômetros de Campo Grande.

No município, Alves ficou até hoje, quando se apresentou à Polícia, acompanhado do advogado Pedro Rocha. O veículo Gol e a pistola foram deixados em Dourados.

Com apoio do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), a arma foi apreendida e será submetida à perícia. As investigações apontam que a pistola pertencia a um amigo de Debortoli e estava guardada na caminhonete do mecânico porque o carro do amigo estava com o pneu furado.

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