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Cidades

Juiz ameaça soltar presos para acabar com superlotação

Redação | 28/10/2009 17:59

Caso o Governo do Estado não ponha fim aos problemas de superlotação e condições precárias das unidades prisionais, a Justiça ameaça liberar os presos para dar condições dignas nos 41 estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul.

Em entrevista coletiva, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, Fábio Possik Salamene, afirmou, na tarde de hoje, que, com a adoção desta medida, caberá à Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) dar condições de segurança à população.

Ao fazer uma avaliação do mutirão carcerário, que constatou superlotação em 23 das 41 unidades do Estado, ele avaliou a situação como gravíssima. "Não tínhamos noção da gravidade", destacou, frisando que a taxa de ressocialização é mínima.

Durante as vistorias, que foram feitas junto com o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a equipe do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) constatou uma situação caótica. Salamene afirmou que a comida oferecida aos internos do estabelecimento aberto da Capital é "deplorável".

Em alguns casos, eles encontraram insetos, como baratas, debaixo dos colchões. Há presídio com 300 presos dividindo oito banheiros. O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça destacou que existe "resistência" do Poder Executivo em resolver os problemas.

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