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Cidades

Juiz diz que levou 2h para calcular penas por abortos

Redação | 09/04/2010 15:04

O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, afirmou, após encerrar o júri popular sobre os abortos, que gastou duas horas para calcular as penas das enfermeiras e de uma psicóloga da Clínica de Planejamento Familiar. Elas foram condenadas a penas de um ano e três meses a sete anos de reclusão, que, inicialmente, serão cumpridos em regime aberto.

Ele afirmou que mais de 500 mulheres foram indiciadas pela prática do aborto na clínica da ex-médica Neide Mota Machado, que se suicidou em novembro do ano passado. Algumas foram condenadas a pena de dois anos, com prescrição de direitos e prestação de serviços. Outras tiveram as penas prescritas.

O magistrado destacou que o julgamento foi um dos mais complexos e com grande dimensão. Ele disse que o júri teve duração menor porque a defesa desistiu de oito testemunhas e foi exibido apenas um dos três vídeos.

O júri foi realizado hoje após ser adiado pelo juiz a pedido da defesa. Os dois promotores do caso, Paulo Cezar dos Passos e Luciana Nagib Amaral, foram afastados do caso a pedido do advogado Renê Siufi.

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