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Cidades

Juiz e agentes penitenciários defendem presídio federal

Redação | 01/12/2010 07:40

O juiz federal Nivaldo Brunoni, da Vara de Execução Penal de Catanduvas (PR), defendeu ontem (29), em nota oficial, o trabalho de agentes penitenciários no presídio federal da cidade.

Segundo matéria publicada na Folha On Line, ele se referiu à apreensão, em 20 de outubro, de cartas de traficantes, do Rio, para líderes presos na penitenciária de Catanduvas.

Brunoni destacou que a apreensão das cartas não revela nenhum "demérito ao presídio federal, muito pelo contrário". Segundo o juiz, o conteúdo da carta foi imediatamente comunicado a autoridades do Rio.

As cartas foram apreendidas antes de ser entregues a Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, chefes da facção criminosa Comando Vermelho.

Presidentes dos sindicatos de agentes Penitenciários do Paraná e do Mato Grosso do Sul também criticaram a "desinformação, que atribui falhas onde houve acertos".

Cíntia Rangel Assumpção, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais do Mato Grosso do Sul, disse lamentar que as pessoas comentem o sistema sem entendê-lo. "A segurança no sistema penitenciário federal é absoluta", garante.

"O que chateia é que um trabalho sério pareceu falha", disse João Januzi, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná.

No presídio federal, os internos ficam em celas isoladas e não têm contato entre eles.

Na unidade de Campo Grande, por exemplo, já houve autorização judicial para gravação em salas destinadas a visitas íntimas, com o objetivo de desarticular qualquer movimentação dos detentos.

Em Campo Grande estão presos considerados perigosos, entre eles, o narcotraficante Luis Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-mar.

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