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Cidades

Juiz livra 7,6 mil mulheres de inquérito sobre aborto

Redação | 20/11/2008 14:28

O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, determinou o arquivamento de 7.698 mil fichas com nomes de mulheres que foram atendidas pela médica Neide Motta. Com a decisão, as pessoas citadas nos cadastros não serão investigadas.

Desse total, 7.215 fichas apresentavam indicação de crimes de aborto, mas já prescritos. Essas fichas, agora arquivadas, são de mulheres que passaram pelo consultório até julho de 2000. Os documentos foram apreendidos, após o fechamento da Clínica de Planejamento Familiar, que na verdade funcionava como clínica de aborto.

O restante, 483 fichas referentes aos anos de 2000 e 2001, não apresentou dados que justificassem a abertura de inquérito policial.

Também escaparam da investigação, mulheres e homens menores de 21, atendidos após essa data, até o mês de julho de 2004 e com indícios de envolvimento nesse tipo de crime.

O trabalho de triagem dos cadastros foi feito pela delegada Regina Márcia Mota, que depois passou por avaliação do promotor Paulo César dos Passos, que defendeu o arquivamento.

Uma leva de quase 2 mil fichas ainda passará pelo mesmo procedimento.

Desde o início das investigações, em 2007, cerca de 10 mil atendimentos feitos por Neide Motta foram levantados pela Polícia. Por enquanto, 150 mulheres foram indiciadas, destas 40 fecharam acordo para penas alternativas, com a prestação serviços em creches. A previsão é de o total de indiciamentos supere o número de mil.

Mudança radical - No prédio, onde funcionava a Clínica de Planejamento Familiar, hoje existe uma pousada geriátrica. Conforme atendente informou por telefone, a empresa ainda está em nome de Neide Motta, que

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