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Cidades

Juiz mantém a prisão de acusados de matar vereador

Redação | 08/11/2010 13:17

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, manteve a prisão em flagrante dos três homens presos por envolvimento no assassinato do presidente da Câmara de Vereadores de Alcinópolis, Carlos Antônio Carneiro, 40 anos, ocorrido em Campo Grande, no dia 26 de outubro.

Foram presos no dia do crime três pessoas. Logo depois de o vereador ser alvejado com 3 três tiros, na Avenida Afonso Pena próximo ao Hotel Vale Verde, foram presos o atirador Ireneu Maciel, de 37 anos, e o piloto da moto usada pela dupla, Aparecido Souza Fernandes, 34 anos.

Na noite do mesmo dia, foi preso Valdemir Vansan, 43 anos, cunhado de Ireneu, que segundo ele o contratou para cometer o crime. O valor da encomenda seria de R$ 20 mil, R$ 3 mil já pagos. Eles não apontaram que encomendou a morte de Carlos Antônio.

A prisão foi feita pela Polícia Civil, que encaminhou o caso à justiça para apreciação do juiz. Ele poderia manter a prisão em flagrante ou colocar os presos em liberdade durante as investigações, mesmo que não tenha havido provocação da defesa neste sentido.

A decisão é do dia 4 de novembro. Em seu despacho, o magistrado considerou que os três envolvidos devem permanecer sob a custódia do Estado. Ele cita que o MPE (Ministério Público Estadual) fez a mesma avaliação ao se manifestar sobre o caso.

"A manutenção da prisão dos indiciados é imperiosa a fim de manter a

noção de que o ordenamento jurídico há de ser respeitado, visando garantir a

credibilidade da justiça", escreve o juiz.

O magistrado lembra a repercussão do caso e ainda a gravidade do crime cometido: "As características do injusto penal, leia-se: delito mercenário(mediante paga), uso de arma de fogo, à luz do dia (12h20m), na via pública, com inúmeras testemunhas, fuga logo após os disparos, demonstram inaptidão e insensibilidade para o convívio social, contexto esse que não pode ser desprezado", relatou.

Dos três presos, Ireneu e e Aparecido estão em unidades da Polícia Civil. Valdemir está na Santa Casa de Campo Grande, após ter sofrido um acidente, em uma viatura da polícia, a caminho da delegacia onde seriam apresentados.

Inquérito - A investigação sobre o caso corre na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, que decretou sigilo das apurações e informou que concluiria o inquérito sem a identificação do mandante, por causa da existência de acusados presos.

O prazo para a conclusão, de dez dias em caso de acusados presos, já expirou. Segundo a Polícia Civil informou, as investigações para localizar o mandante vão continuar e depois será feito um complemento ao inquérito encaminhado ao Judiciário.

Não há ainda informação se a peça já foi relatada ao Poder Judiciário.

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