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Cidades

Juiz mantém prisão de jornalista que matou criança

Redação | 22/10/2010 06:30

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, que matou o menino Rogerinho, de 2 anos, durante uma briga de trânsito em Campo Grande.

Agnaldo está preso desde 9 de setembro. A prisão preventiva foi decretada porque ele não foi encontrado no endereço informado à justiça. Após o crime, ele se mudou para Praia Grande, no litoral de São Paulo.

Conforme a defesa, Agnaldo comunicou que estava viajando e se apresentou espontaneamente ao juiz. Segundo o magistrado, o acusado não apresentou nenhum comprovante residencial em seu nome ou uma declaração de seus vizinhos de que ele mora no endereço informado.

Para o juiz, também não convence o argumento de que o jornalista veio a Mato Grosso do Sul para providenciar a venda de sua propriedade rural, pois o bem é objeto de hipoteca legal.

Após o crime, o jornalista chegou a ficar 80 dias preso. Depois, teve nova prisão decretada, sob a alegação de que forjou uma separação para escapar da ação que cobra indenização de R$ 1,3 milhão. Mesmo sem ter sido preso, Agnaldo obteve habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A briga de trânsito que resultou na morte de Rogério Pedra Neto, de 2 anos, ocorreu na manhã o dia 18 de novembro do ano passado.

Durante a discussão com o tio do menino, Aldemir Pedra Neto, o jornalista efetuou quatro disparos, atingindo João Alfredo Pedra (avô de Rogerinho) e o menino, que foi baleado no pescoço, não resistiu ao ferimento. A família estava em uma caminhonete L-200 e o jornalista em um Fox.

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