Juiz não vê problemas em documento sem assinatura
O juiz Marcos Britto, responsável pela liminar que acabou com a greve no Hospital Regional de Campo Grande, diz não haver problema em documento não assinado ter circulado entre os grevistas antes mesmo de oficialmente comunicados.
Na manhã de hoje, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social levantou suspeita sobre o fato, considerando absurdo o acesso ao documento antes da direção ser comunicada pelo oficial de Justiça, o que pode configurar uma "decisão encomendada".
Segundo o juiz, que estava de plantão na sexta-feira, o pedido de liminar foi entregue por volta das 18h e a decisão assinada às 20h36. "Ás 20h54 já estava pronta já para o oficial de Justiça", detalha.
O que aconteceu, justifica, é que apenas o documento repassado ao oficial para cumprir o mandado e a cópia anexada ao processo, são assinadas, informa o magistrado.
"Depois que já havia saído, a Secretaria de Saúde pediu uma cópia, e essa vai sem assinatura mesmo", diz sobre o documento que deve ter circulado entre os servidores do HR ainda na noite de sexta.
Segundo ele, a greve não foi considerada ilegal, mas danosa à saúde pública, já que o Hospital Regional é referência para a população carente. "