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Cidades

Juiz proíbe imprensa em 1ª audiência com Zeolla

Redação | 29/11/2010 08:35

A imprensa foi barrada na audiência para ouvir as testemunhas de acusação contra o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, acusado de matar o sobrinho Cláudio Zeolla. A primeira audiência sobre o caso, prevista para a manhã de hoje, acontece um ano e oito meses após o crime, cometido em março do ano passado.

Apesar de o processo não está sob sigilo judicial, os jornalistas foram proibidos de entrar na sala de audiências e até mesmo a permanecer em frente ao local onde as testemunhas vão depor. A proibição foi determinada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete, após solicitação do advogado Ricardo Trad, que atua na defesa do procurador.

De acordo com a assessoria do magistrado, o juiz, na condição de presidente da audiência, pode proibir ações que causem tumulto ou constrangimento. Em geral, a presença da imprensa só é vedada quando o processo corre em segredo de justiça.

Zeolla, que está internado na Clínica Carandá, deve permanecer no hall da sala de audiências, por não ter condições psicológicas de acompanhar os depoimentos.

No Fórum, a reportagem obteve informação de que ele aguarda pelo início da audiência em uma cela. Foram arroladas oito testemunhas de acusação, mas apenas cinco compareceram.

Foram chamados a depor José Kimei Tobaru, Julio Cezar Feitosa, Natália Pereira dos Santos, José Carlos Y. Ibrahim, Illimany Dias, Laura Glaciane Arevalos, Juliana Aparecida Souza de Arruda e Etevaldo Luis Ferreira Machado. Os dois últimos não foram localizados pelo oficial de justiça.

Laudo assinado pelo renomado psiquiatra Guido Palomba aponta que Zeolla é semi-imputável, ou seja, tem consciência parcial de seus atos, e apresenta alta periculosidade social.

Zeolla é acusado de matar o sobrinho no dia 3 de março, em frente a uma academia de ginástica, na rua Bahia, em Campo Grande. O motivo teria sido uma agressão de Cláudio ao pai de Zeolla, Américo Zeolla. O procurador foi aposentado pelo MPE (Ministério Público Estadual) após o crime.

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