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Cidades

Juiz se reúne com policiais federais e diz que apoia greve da categoria

Viviane Oliveira e Mariana Lopes | 23/08/2012 16:29
Jorge Caldas junto com o juiz Odilon de Oliveira na sede da justiça federal. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Jorge Caldas junto com o juiz Odilon de Oliveira na sede da justiça federal. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O juiz federal Odilon de Oliveira se reuniu na tarde desta quinta-feira (23) com policiais federais na justiça federal para dizer que aprova a greve da categoria. Para o juiz a greve é uma situação transitória que vai acabar, mas o que prejudica é o sucateamento e o desrespeito que o Governo Federal trata os policiais.

“Eles querem condições para trabalharem para a população. Os policiais reivindicam veículos melhores e aumento do efetivo”, disse, acrescentando que 30% do território nacional é de fronteira e apenas 11% do contingente da Polícia consegue atender a área.

De acordo com o presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais), Jorge Caldas, por falta de negociação com o governo hoje teve uma reunião com os policiais federais e a tarde fizeram uma vídeo conferência com a federação.

Amanhã, afirma, será anunciado se a categoria vai continuar a greve. Em relação ao apoio do juiz Odilon, o sindicalista disse que é muito importante o apoio porque significa que a Polícia esta fazendo um movimento legal e pacifico.

Segundo Jorge caldas, o efetivo da Polícia Federal é de 180 policiais em Campo Grande e mais 200 no interior. A categoria mantém 30% do efetivo trabalhando, com auxílio de peritos e delegados, que não aderiram à greve.

A corporação reivindica a reestruturação da carreira, sobretudo, dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista. Segundo policiais, a negociação se arrasta sem resultados há pelo menos três anos com o Ministério do Planejamento.Outro motivo de protesto é o sucateamento de unidades da Polícia no interior do Estado.

No ano passado, o Ministério do Planejamento reconheceu os cargos de agentes, escrivão e papiloscopista como nível superior, mas não cumpriu o compromisso de apresentar propostas de reestruturação salarial e de carreira até 31 de julho.

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