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Cidades

Júri entra a madrugada e condena um por estupro e morte

Redação | 28/08/2009 07:51

Iniciado às 8 horas de ontem, o julgamento de Moisés da Silva Cabral, o "Cara de Jaca", e Elaine do Nascimento de Carvalho terminou à 1h30 de hoje.

Cabral foi condenado a 48 anos e oito meses de prisão pelo estupro e morte Camila Pereira Florenciano, que tinha apenas nove anos à época do crime, ocorrido em junho de 2006, em Miranda, município distante 205 quilômetros de Campo Grande.

Já a outra acusada, que estava presa, foi absolvida pelo júri popular e deverá ser colocada em liberdade ainda hoje.

A morte de Camila causou grande comoção aos moradores da cidade, portanto, para a realização do júri de ontem, a juíza Vânia de Paula Arantes, distribuiu senhas, com objetivo de limitar o número de pessoas no plenário. As 110 poltronas do plenário ficaram ocupadas.

Embora tenha negado participação no assassinato, Cabral foi condenado pelos dois crimes. Já Eliane, que era acusada de ter levado a menina para o local onde seria assassinada, acabou absolvida.

O crime também teve a participação de Rodrigo da Silva e Adeilson Sâbala Rodrigues, que eram adolescentes à época da morte. Os jovens foram sentenciados em 2007, a três anos de prisão, pena máxima para menores infratores.

Na versão de Cabral, Silva foi o mentor do crime, motivado por vingança. Ele teria planejado estuprar a menina para se vingar de um tio dela, que tentou matá-lo.

Cabral e os outros dois jovens foram presos em junho de 2007, um ano após Camila ter desaparecido. Os ossos dela, a roupa que vestia e a bicicleta em que estava no dia do desaparecimento foram encontrados três meses após ela ter sumido, próximo a um pesqueiro.

Cabral e o outro adolescente, segundo a acusação, aceitaram participar do crime. Os três a amarraram e a mantiveram presa por três dias no matagal, onde se revezaram no estupro. Depois resolveram matar a criança, jogaram gasolina em volta de seu corpo e a queimaram viva.

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