Justiça começa a ouvir réus da máfia dos caça-níqueis
A Justiça estadual começou a ouvir nesta sexta-feira os réus do esquema desmantelado pela PF (Polícia Federal) em junho do ano passado que ficou conhecido como máfia dos caça-níqueis.
Dos 18 acusados, apenas oito são ouvidos nesta sexta-feira. Os demais apresentaram documentos para o interrogatório ser adiado, ou serão ouvidos por carta precatória.
A juíza Sandra Regina Artioli, da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal ouviu primeiro Edna de Souza Costa. Ela seria laranja de Nilton Cezar Servo e afirmou que deu o número da conta poupança que tinha para que fossem depositados cheques a serem descontados.
Disse ainda que trabalhava para Servo e era responsável pelos pagamentos de funcionários de duas casas de jogos e de trabalhadores da casa dele. Confirmou parcialmente o depoimento que deu à PF (Polícia Federal) ano passado.
Entre os acusados da contravenção penal de exploração ilegal de jogos de azar a serem ouvidos hoje estão os oficiais da PM (Polícia Militar) Marmo Marcelino Vieira Arruda e Edson Gonçalves da Silva; o advogado João Alex Monteiro Catan e Micheil Youssef.
De acordo com a juíza, após os interrogatórios dos acusados, o Ministério Público Estadual tem três dias para as alegações finais. Depois a defesa tem o mesmo prazo e então é dada a sentença, que pode sair até 30 dias depois das alegações.
Defesa