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Cidades

Justiça concede liberdade provisória a servidor do Incra

Redação | 01/03/2010 12:52

O servidor do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Ramão Echeverria, preso na última terça-feira pela Polícia Federal, conseguiu liberdade provisória e está solto desde o último sábado (27).

O pedido da defesa foi deferido pelo juiz federal Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal Criminal.

De acordo com a advogada de defesa do servidor, Luciana Abou Ghattas, ele preenchia todos os requisitos necessários para que respondesse em liberdade por coação no curso do processo. "Se ele ficasse preso seria inconstitucional", argumenta.

Ela explica que o fato de Ramão ser cidadão primário, casado, pai de família, ter emprego fixo e morar há 30 anos em Campo Grande, diferente dos 17 anos que haviam sido informados anteriormente, contribuíram para a liberdade provisória.

As investigações por assédio sexual continuam sendo feitas pela Polícia Federal, que efetuou a prisão do servidor após denuncia de que ele estaria coagindo uma testemunha.

A defesa nega que isso tenha acontecido e garante que Ramão é o maior interessado no andamento das investigações e esclarecimento dos fatos.

Assédio - Em 2008, duas mulheres de assentamentos rurais do Estado denunciaram assédio sexual contra Ramão. Elas contaram que ele ameaçava excluir suas famílias do cadastro de terra se elas contassem o que ocorria.

Boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso e provas, como fotografia do servidor de sunga entregue às vítimas, foi encaminhado ao MPF (Ministério Público Federal). Em dezembro de 2008 foi instaurado inquérito civil público para apurar o caso.

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