ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Justiça determina fim da greve e correspondências voltam a ser entregues

Zana Zaidan | 08/10/2013 18:31

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou o fim da greve dos trabalhadores dos Correios e volta da prestação do serviço na quinta-feira (10). Com isso, a entrega de encomendas e correspondências que estavam atrasadas deve ser normalizada em duas semanas em Mato Grosso do Sul, conforme estimativa do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de MS.

A decisão foi tomada hoje (8) durante julgamento do dissídio coletivo dos Correios, e também determina que os funcionários que aderiram à paralisação trabalhem em regime de urgência para conseguir colocar a entrega de correspondências em dia. Os dias parados serão compensados de segunda a sexta-feira, em até duas horas extras por dia, no prazo de 180 dias.

Salários - O TST manteve o reajuste oferecido pelos ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo Governo Federal. Os ministros destacaram que o reajuste ofertado pela ECT está acima dos índices inflacionários do período, citando inclusive pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que demonstra que a maior parte das categorias no Brasil não obteve aumento tão significativo no primeiro semestre de 2013.

O tribunal também acatou integralmente a proposta dos Correios sobre o plano de saúde: manter na íntegra a cláusula 11 do acórdão vigente, que garante todos os atuais direitos dos trabalhadores – manutenção dos atuais beneficiários (inclusive pais do empregado que já estão cadastrados); cobertura de procedimentos; rede credenciada e percentual de compartilhamento; nenhum custo adicional, repasse ou mensalidade aos empregados. A respeito da mudança na gestão do plano, o relator do dissídio, ministro Fernando Eizo Ono, destacou que este é um assunto afeto ao empregador, e não às representações sindicais.

Nos siga no Google Notícias