Justiça manda internar procurador que matou sobrinho
O TJ (Tribunal de Justiça) concedeu ao procurador afastado, Carlos Alberto Zeolla, 44 anos, internação em hospital psiquiátrico. A decisão foi dada no início da tarde desta quarta-feira pelo desembargador-relator do caso Romero Osme Dias Lopes.
Na decisão, o desembargador fala imediata internação: "defiro a imediata internação provisória do requerente".
O advogado do procurador, Ricardo Trad, disse que Zeolla será internado na Clínica Carandá. Segundo ele, a internação é por tempo indeterminado. O procurador só deve sair do hospital mediante decisão judicial ou alta médica.
O procurador está preso no Garras desde o dia 3 de março. Dia em que matou com um tiro o sobrinho dele, Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, 24 anos. Ele confessou o crime dois dias depois.
Na versão de Carlos Alberto, o crime foi motivado por uma briga que Cláudio teve com o avô, Américo Zeolla. Américo é pai do procurador e foi empurrado pelo neto. Após a briga ele precisou de atendimento médico.
Segundo o relato de Carlos Alberto à Procuradoria, o pai brigou com Cláudio porque o rapaz levava constantemente garotas de programas para a casa. Já na versão de Elizangela de Souza Almeida, 25 anos, que namorava Cláudio e soube da briga por ele, a discussão foi motivada pelo uso de um ventilador.
O ventilador era de Cláudio e o avô havia autorizado a empregada doméstica utilizar para descongelar a geladeira. O rapaz não gostou, dando início a briga.