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Cidades

Justiça prorroga por mais 20 dias prisão de suspeitos de matar delegado

Graziela Rezende | 18/09/2013 11:24

A pedido da Polícia Civil, a Justiça prorrogou por mais 20 dias a prisão do guarda municipal José Moreira Freires, o Zezinho, 40 anos, e Antônio Benitez Cristaldo, 37 anos, suspeitos de executar o delegado Paulo Magalhães, no dia 25 de junho, em Campo Grande. Ambos, apontados como pistoleiro e comparsa na fuga, se apresentaram após o mandado de prisão temporária no dia 19 de agosto e, desde então, permanecem reclusos.

Segundo o delegado Alberto Vieira Rossi, titular do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), nesse período a Polícia pretende continuar com as diligências e coletar ainda mais provas da participação dos suspeitos, bem como identificar o “mandante” do crime. “Temos elementos suficientes para mantê-los presos”, diz o delegado.

Juízo - No período em que os suspeitos permanecerem nas celas do Garras, o delegado diz ainda que espera a colaboração deles nas investigações. Até o momento, eles negam qualquer participação no crime e dizem que “somente falarão em juízo”.

“Não descartamos a hipótese de, mais uma vez, oferecer a delação premiada para os suspeitos. Eles, conforme determinação do juiz, podem ser beneficiados com a redução na pena”, explica o delegado.

Há uma semana, o terceiro suspeito foi identificado como sendo Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos. A Polícia já possuía o seu nome, porém confirmou a sua identidade após a realização de DNA com a mãe de Rafael. O seu corpo, sem cabeça, braços e pernas estava próximo a lixão, na saída para Sidrolândia.

Crime - O delegado aposentado e professor universitário Paulo Antunes Magalhães, 57 anos, foi atingido por uma pistola de 9 milímetros, de uso restrito do Exército. Ele estava na frente da escola da filha, na rua Alagoas, quando foi alvejado.

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