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Cidades

Laudo de Palomba diz que Zeolla deve ficar em clínica

Redação | 16/09/2010 18:05

O laudo pericial do psiquiatra forense Guido Arturo Palomba aponta que o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, que matou o sobrinho, é semi-imputável, ou seja, tem consciência parcial de seus atos, e apresenta alta periculosidade social.

O documento ainda cita que Zeolla sofre de epilepsia condutopática ou comportamental, que exige medida de segurança detentiva. De acordo o advogado Ricardo Trad, o laudo aponta que ele deveria ir para um manicômio judiciário, mas como o Estado não possui, o procurador deve permanecer internado na Clínica Carandá.

O primeiro laudo pericial considerou que Zeolla era imputável, ou seja, apesar de apresentar transtorno bipolar, tinha consciência sobre o ato criminoso. A análise foi contestada pela defesa, a justiça determinou um novo laudo e indicou Guido Palomba, que tem 30 anos de experiência e realizou mais de 10 mil laudos psiquiátricos.

Palomba tem escritório em São Paulo e fez o laudo à distância, a partir do processo. Trad salienta que o resultado é compatível com a perícia realizada pelo MPE (Ministério Público Estadual), que resultou na aposentadoria de Zeolla, com salário de R$ 22 mil. "A defesa fez muito bem em pedir nova perícia com o melhor perito do Brasil", enfatiza Trad.

Sobrinho de Zeolla, Cláudio Alexander Joaquim Zeolla foi morto no dia 3 de março de 2009, na rua Bahia, em Campo Grande, quando seguia para a academia de ginástica.

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