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Cidades

Libanês radicado na fronteira será extraditado ao Líbano

Redação | 17/01/2008 10:13

A justiça paraguaia autorizou ontem a expulsão para o Líbano do empresário Assad Khalil Kiwan, que é naturalizado brasileiro, e vivia, até dois meses atrás, em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã, onde é dono de um jornal e a esposa, a paraguaia Ramona Quevedo, é proprietária de um shopping com 50 lojas. Kiwan é acusado de tráfico de heroína no Líbano e era procurado pela Interpol.

Em setembro do ano passado, ele foi alvo de um atentado em Pedro Juan, que deixou outras duas pessoas feridas. Em outubro, foi preso por porte de armas, um fusil AR-15 e um K-47, além de uma pistola 9 milímetros.

Kiwan está preso em Assunção. A defesa tentou impedir a expulsão dele e extradição para o Líbano alegando que tem três filhos paraguaios e que mandá-lo para fora do Paraguai prejudicaria as crianças. A apelação foi rejeitada ontem e o empresário perdeu o direito de permanecer no País.

O empresário é um dos que aparecer na denúncia feita pelo governador do departamento de Amambay, estado paraguaio vizinho ao Brasil, Roberto Acevedo, de que haveria um plano para matá-lo, assim que deixar o cargo. Acevedo deixará o cargo para concorrer ao Senado.

Quando Kiwan sofreu o atentado em outubro do ano passado, ele acusou Acevedo de participação no episódio.

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