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Cidades

Mãe de Eliza Samudio será ouvida em MS na segunda-feira

Redação | 30/09/2010 15:11

Sônia de Fátima Marcelo da Silva Moura será ouvida às 13h45 da próxima segunda-feira (4) por meio de carta precatória na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Mato Grosso do Sul sobre o desaparecimento da filha Eliza Samudio.

O pedido foi feito pelo juiz de direito da Vara do Tribunal do Júri de Contagem (MG), onde tramita o processo contra o goleiro do Flamengo Bruno Fernandes das Dores de Souza pelo sumiço da jovem.

Sônia será ouvida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. Conforme informado no gabinete do magistrado, ela foi arrolada como testemunha da defesa do goleiro.

A advogada de Sônia, Maria Lúcia Borges Gomes, informou que ela ainda não foi intimada para comparecer ao interrogatório.

Conforme a advogada, a mãe de Eliza está debilitada e passa por tratamento de saúde e psicológico por conta do drama pelo desaparecimento da filha. "Ela já perdeu 15 quilos", destaca.

Maria Lúcia explica que todo o tempo da avó tem sido dedicado ao filho de Eliza com o goleiro Bruno e que ela tem sido poupada de informações sobre o andamento do processo contra ele. Ela está com a criança em uma chácara em Anhanduí.

A advogada garante que ela irá comparecer ao Tribunal para ser ouvida se receber a intimação. No dia 8, Sônia deverá acompanhar uma audiência sobre o caso em Belo Horizonte (MG).

Processo - Bruno é réu de um processo que envolve outras oito pessoas, pelo desaparecimento de Eliza.

A Justiça de MG aceitou denúncia do Ministério Público contra o goleiro e contra Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Rodrigues do Carmo Souza; Elenilson Vitor da Silva; Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza e Fernanda Gomes de Castro, que respondem por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos negam o crime.

O MP pediu a prisão preventiva de todos os envolvidos, que devem permanecer presos até o final do julgamento.

Sumiço - Eliza se relacionou com Bruno em 2009 e ficou grávida em seguida. Ela tentava provar que a criança era filha dele.

O menino está com a avó, que mora em Anhanduí e disputa a guarda definitiva, desde julho, menos de um mês após o desaparecimento da filha.

A jovem desapareceu em junho e o corpo não foi encontrado. Mesmo assim a Polícia conclui o inquérito com base em provas de que ela foi torturada e morta a mando do goleiro.

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