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Cidades

Mãe de garoto morto por gangues sofre com impunidade

Redação | 19/01/2010 17:58

Rosita Mendes, de 31 anos, procurou nesta tarde o CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) Marçal de Souza, em busca de ajuda para esclarecer as circunstâncias que envolveram a morte do filho, Gustavo Mendes Ajala Escobar, de 15 anos, assassinado durante briga de gangues no dia 14 de janeiro deste ano, em uma praça de Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital.

Ela pede Justiça, assim como outras mães da cidade que perderam os filhos em rixas de gangue e já haviam procurado a entidade em busca de apoio. Esse é o quarto caso de adolescente assassinado em Sidrolândia desde dezembro de 2008 e a Polícia confirma como causa das mortes a ação dos grupos rivais.

Enquanto isso, as mães dos garotos garantem que não sabiam do envolvimento dos filhos com as gangues e sofrem sem respostas para os assassinatos. As outras três mulheres chegaram a procurar a mãe de Gustavo, que foi ao CDDH nesta tarde, na tentativa de confortar o sofrimento provocado pela morte do garoto.

Contudo, nenhuma delas sabia detalhar as circunstâncias dos crimes e desconhecem o envolvimento dos filhos com as gangues.

Sem saber a causa da morte, nem ter conhecimento dos procedimentos legais do inquérito, a mãe reclama até de negligência nas investigações policiais.

Ela conta que depois de enterrar filho, foi à delegacia da cidade em busca de informações.

Contudo, o delegado responsável pelo inquérito não tinha detalhes do crime, e ela decidiu "ajudar" no trabalho policial. A mãe levou então ao delegado os nomes e endereços de duas testemunhas do crime, na versão dela.

Rosita diz que após entregar os nomes de testemunhas, soube que um jovem identificado como Lunadelli Augusto de Siqueira Júnior, de 22 anos, apresentou-se à Polícia da Capital confessando o assassinato.

Novamente ela procurou o delegado da cidade para saber se o rapaz havia ficado preso, mas diz que ele ainda não havia tomado conhecimento da situação.

A mulher reclama até do fato do rapaz que se apresentou à Polícia não ter ficado preso, contudo este procedimento é padrão porque ele conseguiu escapar do flagrante.

Por conta da postura da Polícia, a mulher denunciou o caso aos Direitos Humanos. O presidente da entidade, Paulo

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