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Cidades

Mãe enfrenta drama para matricular filha com deficiência

Redação | 29/09/2010 14:50

Há cerca de dois meses a autônoma Lúcia Ribeiro Medina, de 49 anos, tenta conseguir a transferência de sua filha com deficiência mental para a escola estadual mais próxima de sua residência, no bairro Parati, em Campo Grande.

O problema começou quando a família mudou de casa e foi morar próximo da escola Maestro Heitor Villa Lobos. Como o local onde as duas filhas estudavam, uma de oito anos e a jovem com deficiência, de 19 anos, Raquel Ribeiro Medina, ficava distante, ela deu entrada no processo de transferência.

"Estava tudo certo, até o uniforme já tinham em entregado", diz a mãe, quando recebeu a notícia de que Raquel não teria vaga porque as salas da 7ª série estavam cheias.

Ela afirma que entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e foi informada de que teria que conseguir matricular a filha "por outros meios", como a Justiça.

Aos prantos, ela lembra que as últimas semanas têm sido difíceis porque a garota com deficiência questiona o motivo de não estar frequentando a escola. "Ela estuda desde os cinco anos e agora não entende porque a irmã está na escola e ela não", diz a mãe.

Lotado - A Secretaria Estadual de Saúde foi procurada e esclareceu, por meio da assessoria de imprensa, que uma resolução do conselho estadual de educação não permite o ingresso de alunos especiais em uma sala com mais de 25 estudantes.

No caso da série da menina, as duas salas existentes têm mais de 40 alunos, o que inviabiliza a inserção da jovem. Além disso, por estar no meio do ano é inviável reduzir o número de estudantes.

A Secretaria informou que a orientação dada à mãe é de que ela aguarde o início do ano letivo para fazer a matrícula da filha com deficiência.

A direção da escola confirmou o excesso de alunos da sala e informou que a mãe já fez a pré-matrícula, mas que não há condições de atender à aluna neste momento e que a Secretaria de Educação procura uma forma de solucionar o problema.

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