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Cidades

Mãe vai processar Gol por constrangimento a filho

Redação | 18/05/2009 17:30

A funcionária pública Rosana Martinez, de 49 anos, vai acionar a Justiça contra a Companhia Gol Linhas Aéreas, por constrangimento causado a seu filho deficiente físico. O incidente ocorreu na última terça-feira (12), durante embarque da família no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Ela conta que viaja com o filho Pedro de Moraes, de 21 anos, para fazer o tratamento de uma doença rara, Distrofia Muscular de Duchenne, em São Paulo, como faz há 16 anos. Por conta da doença, ele precisa de uma cadeira de rodas com bateria para se locomover.

Na última terça, quando voltava para Campo Grande, a família não pode embarcar as baterias da cadeira de rodas, sob a justificativa de que elas apresentariam risco para o voo.

Segundo ela, além de já ter feito o trajeto por diversas vezes, inclusive pela Gol, a mãe de Pedro possui laudos médicos e autorizações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para o transporte aéreo das baterias, necessárias para a locomoção do rapaz.

Rosana conta que na terça chegou ao aeroporto com três horas de antecedência, fez o check-in no balcão da Gol e embarcou com a família no avião.

Quando a aeronave estava pronta para decolar e a cadeira de rodas já havia sido despachada, um funcionário da empresa disse que eles não poderiam embarcar as baterias. "A gente tinha viajado um dia antes pela Gol sem nenhum problema", conta.

Apesar das explicações e apresentação dos laudos, a mulher garante que os funcionários não permitiram o embarque do equipamento, que só foi enviado no dia seguinte pela companhia aérea.

"Eles disseram que foi uma lei da Gol para não transportar, mas foram eles mesmos quem trouxeram no outro dia", afirma.

Constrangimento

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