Mãe vive drama ao buscar atendimento para filha de 1 ano
Depois de quase 3 horas esperando por atendimento médico no Hospital Regional de Coxim, Cristiane da Silva Amorim, de 25 anos, se desesperou e pediu a ajuda da imprensa para que sua filha Emanuelle, de 1 ano e 6 meses, recebesse atendimento.
De acordo com o Edição de Notícias, a reportagem chegou às 18h50 de ontem no hospital. A criança estava desfalecida no colo da mãe. "Estou deixando o coraçãozinho dela encostado no meu peito para monitorar os batimentos cardíacos", explicou Cristiane. Durante a espera, que durou exatamente 2h45, a criança vomitou por duas vezes.
Ela contou que chegou ao Pronto Socorro às 16h30, fez a ficha para atendimento, entrou no hospital para que a temperatura da filha fosse medida, assim como o peso e altura.
Em seguida, funcionários pediram para que a mãe aguardasse pelo atendimento do lado de fora. "Sou uma cidadã que tem deveres, como pagar impostos, mas não tem direitos, como atendimento médico".
Angustiada, a resposta que Cristiane tinha de funcionários do hospital é que não tinha médico para atender sua filha. Conforme a reportagem, apesar da falta da alegada falta de profissionais, o médico Selvírio de Souza Neto saiu de dentro do hospital para assistir a briga de dois homens no pátio do Pronto Socorro.
Dez minutos após a imprensa entrar em contato com o diretor-geral do Hospital Regional, Rogério Souto, a menina foi atendida pela médica Elizangela Nissola. Conforme a mãe, os exames diagnosticaram que a criança está com bronquite e infecção intestinal.
Morte - Na última terça-feira, um bebê de 1 ano morreu por conta da demora do hospital de Coxim para realizar exames. Luiz Felipe deu entrada no hospital na segunda-feira com diarréia e vômito.
O bebê foi diagnosticado com pneumonia, mas somente na manhã de terça-feira foram realizados os exames que indicaram um quadro de infecção avançado e a transferência para Campo Grande.
O menor morreu pouco antes de deixar o perímetro urbano de Coxim, sofrendo uma parada cardiorrespiratória no colo do pai.