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Cidades

Mandante de assassinato chegou a fazer ameaças por carta

Redação | 14/05/2009 10:18

Natanael Soares de Souza é apontando como mandante do assassinato de Jeferson Fernandes de Oliveira, de 26 anos, morto na noite de ontem no Jardim Morenão, crime presenciado pela filha de 7 anos e pela mãe do rapaz.

A suspeita recaíu sobre Natanael porque ele deixou uma carta onde fazia várias ameaças à Denise Alves Ribeiro, com quem vivia um relacionamento extra-conjugal há mais de um ano.

Há cerca de dois meses, ela terminou o caso por ter se envolvido com Jeferson. Inconformado como o fim do romance, Natanael chegou a agredi-la e tentar mata-la, usando uma faca de cozinha, conta Denise.

Foram vários telefonemas com ameaças, ela diz. Em uma das ligações, Natanael se dizia traído pela amante e falava sobre um outro envolvimento da jovem. "Quase matei um por sua causa e agora você vem se mete com esse ai....", diz em um trecho da conversa gravada no celular e ouvida pelo Campo Grande News.

Inconsolada com a morte do filho, Jane Meire Fernandes conta ter ouvido várias vezes Jeferson ser ameaçado. "Ele (Natanael) esteve aqui e falou que mataria meu filho ou o colocaria na cadeia".

Chorando muito, ela diz que a dor da perda do filho é tão forte "que dói na alma". Jeferson tinha dois filhos, uma menina de sete anos e um menino de 2, de dois outros relacionamentos que teve.

A menina assistiu o pai ser morto por dois homens que chegaram em uma motocicleta e efetuaram os disparos.

Ele chegou a proteger a filha e a mãe dos tiros, com o próprio corpo. Dos quatro disparos efetuados, um entrou pelo braço e atingiu o peito da vítima que morreu no Hospital Universitário.

Jeferson foi levado ao hospital pelo irmão Wagner e pelo pai. "Ele chegou no hospital praticamente morto", conta Wagner, lembrando que o irmão caçula planejava casamento com a namorada. Jeferson trabalhava em uma fábrica de lonas em Campo Grande.

"Não tem como descrever o que estou sentido", completa. Próximo ao local onde o crime aconteceu, Wagner encontrou uma camisa de time de futebol usada pelos autores para embrulhar a arma do crime, um revólver calibre 32.

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