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Cidades

Manifestações levam cerca de 200 mil pessoas às ruas de várias cidades do País

Helton Verão | 17/06/2013 20:21
Manifestantes invadiram a Esplanada e deram as mãos como sinal de união (Foto: Abril/Veja)
Manifestantes invadiram a Esplanada e deram as mãos como sinal de união (Foto: Abril/Veja)

Várias manifestações tomam conta das ruas simultaneamente de pelo menos 11 capitais e outras grandes cidades brasileiras. Os protestos são contra a corrupção, gastos públicos na Copa das Confederações e por mobilidade urbana. O principal slogan é o “Não são apenas 0,20 centavos”, em alusão ao valor de aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, onde começaram os protestos.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os protestos reuniram pelo menos 60 mil pessoas. Em Belo Horizonte, entre 18 mil e 20 mil pessoas. Em Brasília, cerca de 10 mil pessoas estão concentradas na Esplanada dos Ministérios e parte dos manifestantes chegou a subir a rampa e está neste momento na cobertura do Congresso Nacional.

Na capital paulista, a Polícia Militar aponta cerca de 30 mil pessoas no protesto que se concentrou no largo da Batata, na região de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O Datafolha, no entanto, aponta que o número é de ao menos 65 mil pessoas.

No Rio, o protesto prosseguiu em clima pacífico, indo pela avenida Rio Branco até a Cinelândia, até cerca das 20h, quando manifestantes atacaram o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com coquetéis molotov.

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar chegaram para reforçar a segurança do prédio e entraram em confronto com os participantes da manifestação que tentavam invadir a sede do legislativo estadual.

Os PMs foram atacados com morteiros e coqueteis molotov e responderam com bombas de gás de pimenta. Hostilizados pelos manifestantes nas laterais da Alerj, alguns policiais tiveram que buscar refúgio no interior do prédio.

Em Brasília, o protesto começou às 17h. Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República e, de lá, marcharam em direção ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. No momento, eles estão na cobertura do Congresso e tomam também o gramado em frente ao Parlamento.

Uma parte dos manifestantes ocupa a rampa do Congresso Nacional e uma das cúpulas do prédio. A Polícia Militar está acompanhando a movimentação do protesto. Alguns manifestantes estão deixando a rampa.

Outro grupo da manifestação permanece no gramado em frente ao Congresso pedindo aos demais que deixem o prédio. Os policiais estão posicionados, em fileira, em frente à uma das entradas da sede do Legilativo para impedir o ingresso dos manifestantes.

Duas pessoas foram detidas, mais cedo, ao burlar o bloqueio feito pela polícia, informou a Polícia Militar.

Apesar do caráter pacífico das manifestações, ressaltado pela palavra de ordem “Sem violência”, entoada em todos os protestos, confrontos entre policiais e manifestantes foram registrados em Belo Horizonte, em Brasília e no Rio de Janeiro.

A Capital mineira, Belo Horizonte duas pessoas estão internadas, feridas no protesto que reuniu mais de 20 mil pessoas aos arredores do estádio Mineirão: um jovem de 18 anos, que caiu de um viaduto, mas passa bem. Outro homem disse ter sido vítima de uma bomba da polícia.

Cerca de 10 mil manifestantes se reuniram no Centro de Curitiba para protestar contra o alto valor da passagem do transporte público. A reivindicação é de atuais R$ 2,85 para R$ 2,60 de segunda a sábado e de R$ 1,50 para R$ 1, aos domingos.

Em Belém, no estado do Pará, cerca de cinco mil pessoas bloqueiam as ruas e pedem a mobilização da sociedade para cobrar melhorias, especialmente no trânsito da capital, e vigilância quanto às obras do BRT (Bus Rapid Transit), que estavam paradas desde dezembro de 2012 e foram retomadas na última sexta-feira (14).

Outras cinco mil pessoas fecharam a ponte Terceira Ponte, de acordo com os organizadores, o manifesto, que acontece em outras capitais do país, é contra a criminalização dos movimentos sociais, a corrupção, a favor da tarifa zero do transporte público.

Na Capital baiana, quatro mil pessoas participaram do protesto em solidariedade a São Paulo e também por melhorias em Salvador.

Em Porto Alegre cerca de 3 mil pessoas foram até a Prefeitura Municipal para protestar contra o alto custo de vida, a realização da Copa do Mundo no Brasil e o aumento da passagem do transporte público.

Em Maceió cerca de duas mil pessoas foram as ruas, quando o protesto seguia pela Avenida Fernandes Lima, fechada nos dois sentidos, um motorista furou o bloqueio para forçar a passagem. Os estudantes começaram a bater no carro dele, quando houve um disparo de arma de fogo. O tiro acabou atingindo um estudante no rosto.

Manifestações ocorrem também nas cidades de Campinas e Florianópolis.

Em Campo Grande, a manifestação de estudantes está marcada para quinta-feira.

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