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Cidades

Manobra do governo barra 240 manifestantes nas estradas

Redação | 30/03/2010 08:38

A manobra do governo estadual para enfraquecer a manifestação dos servidores administrativos da Educação barrou 240 dos mil trabalhadores esperados para participarem do ato na Assembléia Legislativa, segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira.

Jaime diz que ficaram retidos seis ônibus, os manifestantes de Aquidauana foram parados em Terenos, os de Jardim em Sidrolândia e os de Fátima do Sul e Nova Andradina na saída para São Paulo. Segundo os servidores, os policiais estão observando todos os detalhes com intenção de encontrar irregularidades, a mando do governo.

Jaime diz que quando não há problemas nos veículos eles passam a verificar a situação dos passageiros. O foco das manifestações desta manhã são os deputados estaduais, que ainda vão apreciar o projeto de reajuste encaminhado pelo Executivo.

Os servidores levaram faixas com dizeres direcionados aos deputados, conforme as bases eleitorais. Jaime diz que inicialmente o governo propôs reajuste de 5% e depois apresentou nova tabela, de 7%. Segundo ele, o menor salário hoje é de R$ 500,00, mais abono de R$ 10,00. O pleito é de 22% de reajuste, com o valor mínimo de R$ 620,00 mais o abono.

O governo tem hoje seis mil administrativos na Educação, atuando em várias funções, como merendeiras e zeladores. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais. Eles atuam em 362 escolas do Estado e órgãos administrativos. Jaime condenou o uso da força policial para boicotar a manifestação.

Há informação de que a operação desenvolvida hoje nas estradas é coordenada pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), envolvendo a Agepan, Iagro, Polícia Militar Ambiental, Polícia Militar e Polícia Civil.

A estrutura da PRF (Polícia Rodoviária Federal) é utilizada e até a Decon (Delegacia Especializada de Proteção ao Consumidor) participa, o que indica que o governo deve alegar tratar-se de operação contra o transporte clandestino de passageiros.

Ontem o governo divulgou um informe publicitário classificando como inoportunas as mobilizações sindicais.

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