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Cidades

Maternidade recebe 12 leitos para desafogar UTI neonatal

Redação | 29/12/2008 11:10

O setor de pediatria da maternidade Cândido Mariano ganhou hoje um reforço há muito aguardado: 12 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal intermediária.

A unidade, que vai funcionar em fevereiro, promete dar rotatividade aos dez leitos já existente de UTI neonatal. Os bebês em melhores condições de saúde passarão para a unidade intermediária até chega ao aconchego materno do projeto "Mãe Canguru".

"O nenê que não precisa de respirador vai para o atendimento intermediário e depois fica com a mãe", explica Issam Moussa, diretor-presidente da maternidade responsável por 60% dos nascimentos na Capital.

Atualmente, os dez leitos da UTI neonatal são disputados pelas crianças que nascem com problemas graves de saúde. Desde 2005, a justiça obriga que o município consiga tratamento para os pequenos, mesmo que fora do Estado, sob pena de prisão.

Nos últimos anos, o Campo Grande News noticiou dramas como de um bebê que esperou 30 horas para conseguir atendimento especializado.

O governador André Puccinelli (PMDB) destacou que o processo para obter os equipamentos foi demorado. "Foi um parto com fórceps", define. O governo do Estado iniciou o repasse de equipamentos em 2006.

Conforme a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o Hospital Regional Rosa Pedrossian recebeu oito leitos de UTI neonatal intermediária. Os 20 novos leitos totalizaram investimento de R$ 1,4 milhão. Dentre os equipamentos estão berços aquecidos, tendas de oxigênio, incubadoras para transporte, monitores cardíacos e monitores de sinais vitais.

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