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Cidades

MEC disponibiliza à meia-noite simulado do novo Enem

Redação | 29/07/2009 16:08

Os 4,5 milhões de estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão conhecer amanhã (30) como será a prova do novo modelo de seleção para a maioria das universidades federais. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vai divulgar à meia-noite um simulado com 40 questões-modelo em sua página na internet. Pelo menos 48 das 55 universidades federais utilizarão a nota do Enem em alguma etapa de seleção.

O simulado tem 10 questões para cada uma das quatro áreas avaliadas: ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e códigos e matemática. "O objetivo é que os alunos tenham uma ideia do tipo de questões que encontrarão no Enem e possam se preparar melhor para as mudanças", disse o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes.

A grande diferença entre as questões de edições anteriores do Enem e as da nova prova será o grau de dificuldade, segundo Fernandes. Antes, o exame era considerado mais fácil que os vestibulares das universidades mais concorridas.

Assim como na prova, que será aplicada nos dias 3 e 4 de outubro, cada questão tem cinco alternativas, com apenas uma resposta correta. De acordo com o Inep, se o estudante deixar uma questão em branco, o sistema de correção identificará a ausência de resposta como erro.

Junto com o simulado, o Inep também vai divulgar o gabarito, com as respostas corretas das questões. No entanto, os estudantes não poderão simular a nota que tirariam na prova, porque o simulado tem menos questões, e porque o cálculo final não levará em conta apenas a quantidade de acertos, mas informações como o grau de dificuldade da resposta acertada e a combinação de itens acertados no exame inteiro.

"Dá para ter uma noção do desempenho, mas não dá para dizer qual será a nota. A tendência é que quem acertar mais questões, terá notas maiores, mas isso não irá acontecer necessariamente."

A metodologia utilizada será a Teoria de Resposta ao Item (TRI), na qual as notas não seguem o padrão tradicional em que o número de acertos corresponde à nota final. Os resultados são estruturados numa escala de proficiência. Um estudante que acertar 50 questões, por exemplo, pode ter nota menor que um colega que acertar 45, dependendo do grau de dificuldade dos itens marcados corretamente.

"Ela [a metodologia] olha não só o número de acertos, mas que item que [o candidato] acertou: se era mais fácil, mais difícil. Além disso, tenta controlar outras características, como o acerto ao acaso.

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