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Cidades

Médico aparece e revida acusações após briga em hospital

Redação | 26/02/2010 09:14

Depois de quatro dias calado, o médico Orozimbo Ruela, 42 anos, envolvido em pancadaria dentro do Hospital Municipal de Ivinhema, que terminou com a morte de um bebê antes do parto, resolveu apresentar sua versão sobre o que ocorreu.

Em e-mail, ele diz que o episódio é "indesculpável". Depois de ser acusado pelo colega Sinomar Ricardo, 68 anos, de induzir partos, usando abortivos, Orozimbo explica que resolveu apresentar sua versão porque "a população necessita de esclarecimentos".

Segundo ele, que há 4 meses trabalhava no local, todo o pré-natal da paciente Gislaine Matos, de 32 anos, foi acompanhado por ele. "Como a maioria das minhas pacientes, ela declarou que queria fazer seu parto normal comigo porque não queria cesariana", justifica.

Orozimbo relata que chegada a data do parto, o bebê não nasceu e a paciente foi orientada a esperar ainda duas semanas, o que ocorreu no dia 22. "Então pontualmente às 17h30, mesmo sem estar de plantão, eu compareci ao hospital, pois médico que ama a profissão não tem horário nem plantão, atende quando é chamado e iniciamos o trabalho de dilatação do colo com misoprostol e combinei com o casal que quando atingíssemos a marca de 8 centímetros de dilatação no colo uterino nós romperíamos a bolsa e o bebê nasceria", detalha.

O outro médico envolvido na confusão acusa Orozimbo de ter usado um abortivo, o que provocou dores na mãe e a morte do bebê antes do nascimento.

O obstetra lembra que o procedimento de dilatação é normal. "Para esclarecer o misoprostol é como a morfina que na mão do médico é remédio e na mão do traficante é tóxico, é um medicamento abortivo sim, mas para mulheres até 25 semanas, de 25 até 36 semanas passa a ser parto pré-maturo e num caso como este que se está acima de 40 semanas", argumenta.

Ele ataca o médico Sinomar, questionando a capacidade profissional do colega. "

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