Médicos alertam para alta mortalidade materna em MS
A cada 100 mil partos, 80 mulheres morrem em Mato Grosso do Sul. A alta incidência de mortalidade materna é discutida nesta quarta-feira, em Campo Grande, durante Jornada de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a presidente da Sogomat, Maristela Vargas Peixoto, no Brasil, a proporção é de 50 mortes para cada 100 mil nascidos vivos.
Segundo o médico Paulo Saburo Ito, no Estado, as doenças relacionadas à hipertensão são as que mais matam as mulheres após o parto.
Ele explica que o objetivo do encontro, que reúne representantes de 60 municípios, é padronizar e qualificar as condutas de atendimento médico. "O Ministério da Saúde preconiza que o pré-natal tenha seis consultas, mas, como é a qualidade desse atendimento?", enfatiza.
Ginecologista e obstetra no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, o médico conta que já atendeu gestantes que procuraram atendimento apenas no dia do parto, ou seja, sem nenhuma consulta de pré-natal. Para 2010, o HR terá um setor para atender gravidez de risco.
Desafios