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Cidades

Mesmo com redução, trote ainda atormenta PM e Bombeiros

Redação | 04/07/2010 12:46

Números da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) mostram que as tentativas de trote para os números da PM (190) e do Corpo de Bombeiros (193) diminuíram neste ano, em relação ao ano passado.

O Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) recebeu, de janeiro a maio deste ano, 11.262 chamadas falsas, cerca de 12% do total de ligações recebidas. No mesmo período do ano passado, os trotes correspondiam a 15% de todas as chamadas.

Para o chefe da Sessão de Estatística do Ciops, capitão Danilo Santos Moreira Leite, a queda na incidência de trote pode ser atribuída ao trabalho de orientação do órgão e ao apoio dos órgãos de imprensa na divulgação sobre o assunto.

O capitão explicou que a maioria das chamadas é feita por crianças em horários que coincidem com a saída das escolas, das 12 às 13h e das 17h às 18h. Quando a ligação é feita de um número residencial, os atendentes do Ciops retornam a ligação e falam com os pais das crianças.

Mesmo assim, nem todas as ligações feitas por crianças são falsas, diz o capitão.

Ao receber a chamada o atendente tenta identificar por meio de perguntas se o relato é verdadeiro. Nos casos de trote a pessoa cai em contradição. Os profissionais que trabalham no serviço de emergência realizam treinamento especial para aprender a detectar indícios de falsos relatos nas ligações.

De acordo com a Sejusp, os trotes consumados, em que o interlocutor consegue convencer o atendente de que a situação é real, corresponde a 0,2% das ocorrências atendidas e na maioria das vezes a chamada é feita por um adulto.

Para os crimes de perturbação do serviço telefônico e falsa comunicação a legislação prevê penalidade de um mês a três anos de prisão ou multa.

Com informações da assessoria da Sejusp

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