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Cidades

Mesmo contrariados, PMs decidem acabar com o aquartelamento

Ângela Kempfer e Jéssica Benitez | 22/05/2013 15:25
Discussão que acabou aprovando proposta do governo.
Discussão que acabou aprovando proposta do governo.

Policiais Militares reunidos agora na Assembleia Legislativa resolveram desistir do aquartelamento e voltar ao trabalho. Apesar de defender índices maiores, a categoria diz ter sido “obrigada” a concordar com os valores apresentados pelo governo, por conta da votação do proejto de aumento, marcada para esta tarde.

“Não é uma boa, não nos serve, mas em prol da população resolvemos engolir o que o governo propôs”, comentou o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Edmar Soares.

Os PMs foram até a Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira para fazer a última tentativa por valores maiores, mas receberam do presidente da Casa, Jerson Domingos um "não".

O Legislativo intermediou as negociações com a categoria e, segundo o deputado, o governo chegou ao máximo que poderia, inclusive, apresentando só hoje duas propostas diferentes.

Com a decisão, os soldados terão 11% em 2013, 14% em maio de 2014 e 22% em dezembro também do próximo ano. Os cabos conseguiram 9,6% em 2013, 11,6% para maio e 13,65% para dezembro de 2014. Nesses percentuais já está o valor da etapa alimentação, um vale no valor de R$ 100,00 que será pago a todo o efetivo. 

Também ficou acertada a abertura de vagas para promoções dentro da Polícia Militar. O Curso de Formação de Sargentos, por tempo de serviço, terá 105 vagas. O Curso para Sargento, por mérito, terá 150. O Curso para Cabos, já em junho começa a oferecer 200 vagas e o de Habilitação de Oficiais terá 60 vagas.

O governo assumiu o compromisso de repassar novas fardas à Polícia Militar em setembro, outra reivindicação dos policiais.

Desde a manhã de hoje, os PMs estão reunidos em assembleia para discutir o reajuste. Em duas votações os índices foram rejeitados, mas a Assembleia convocou sessão extraordinária e informou que iria colocar a tabela do governo em votação mesmo com a negativa da categoria. 

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