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Cidades

Militar é guarda de luxo porque sobra oficial, diz André

Redação | 19/06/2009 10:25

A justificativa para o fato de um tenente-coronel do Corpo Bombeiros servir hoje de assessor parlamentar é numérica, segundo o governador André Puccinelli. "Não cedo soldado novo, nem cabo, quem faz policiamento na rua. Coronel tem sobrando. Não sou eu quem disse, põe em off", afirmou à imprensa, nesta manhã, durante entrega de casas no bairro Maria Aparecida Perossian.

O militar em questão é o oficial Leonardo Varanda Coimbra, cedido ao gabinete do deputado Marquinhos Trad, que segundo o próprio parlamentar faz segurança em eventos e trabalhos de rua para o gabinete.

Na avaliação de Puccinelli, o estado não perde com a cedências, porque os poderes repassam servidores também ao Executivo, custeando os salários que equivalem aos recebidos pelos funcionários estaduais cedidos.

O governador só não informa quantos estão nessa situação e onde trabalham.

Puccinelli também comentou hoje os valores dos vencimentos de alguns dos cedidos, como o delegado Osmar Pedrosa de Frias, que há 14 anos atua no Tribunal de Contas do Estado, com salário de R$ 20 mil pago pelo governo.

Segundo André, esse não é o vencimento mais alto em vigor hoje na estrutura do Estado. "Tem um médico veterinário que ganha R$ 27,604", disse. "Ele trabalha porque tem uma fiscalização ferrenha", conta sem revelar o nome do servidor.

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