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Cidades

Ministério da Justiça acredita em tentativa de resgate

Redação | 14/04/2008 11:20

O diretor do sistema penitenciário federal, Wilson Salles Damásio, do Ministério da Justiça, acredita que o atentado na noite de domingo no Presídio Federal de Campo Grande foi uma tentativa de resgate. O Presídio é considerado um dos mais seguros do país e abriga criminosos como os narcotraficantes Fernandinho Beira-Mar e Juan Carlos Abadia e os integrantes do grupo terrorista Hezbolhah Farouk Abaul Hay Omairi e Kaled Omairi.

Damásio não descarta a hipótese de que o atentado tenha sido um recado à segurança pública. Ele também tem convicção de que não houve vazamento de informação no presídio.

Os grupos iniciaram o atentado às 22h05. Eles atiraram em direção ao presídio usando possivelmente um fuzil 762 e chegaram a invadir a área do estacionamento do Presídio Federal. Os agentes penitenciários responderam também com tiros e granadas. Foram de 10 a 20 minutos de tiroteio.

Um helicóptero foi visto sobrevoando as proximidades do presídio durante a troca de tiros. Damásio acredita que o helicóptero possa ter sido usado por bandidos para auxiliar a ação dos criminosos em terra.

Desde a inauguração do sistema federal, foram feitas várias denúncias de atentados, mas nenhuma havia sido concretizada até ontem. Em janeiro, na época da transferência dos criminosos do Hezbolhah, um helicóptero havia sobrevoado o local com uma forte luz apontada para o presídio.

O diretor diz que não é raro ver aeronaves passando pelo local, mas que isso é proibido e de responsabilidade da Base Aérea de Campo Grande. Segundo ele, a ação dos invasores em terra foi feita pelo lado esquerdo, onde há uma mata fechada. A informação inicial era de que os criminosos teriam chegado pelo lado direito do presídio, pelo lado dos trilhos.

Pelo menos oito homens participaram da ação criminosa. Agentes penitenciários ouviram o som de motos e uma testemunha diz ter visto um carro com luzes apagadas no local. O automóvel teria sido utilizado para a fuga.

As polícias militar, federal e rodoviária federal foram até o local. Todos os criminosos envolvidos na ação fugiram. Ninguém ficou ferido na ação. Os acessos à BR 163, saída para Sidrolândia e para São Paulo e a rua que dá acesso ao Presídio Federal foram bloqueadas na noite de ontem.

O juiz federal Odilon de Oliveira, responsável pela prisão de vários

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