Ministério Público investiga suspensão de cirurgia no HU
O MPF (Ministério Público Federal) abriu procedimento administrativo para investigar porque o HU (Hospital Universitário) de Campo Grande esta com as cirurgias eletivas suspensas desde fevereiro deste ano.
De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, pessoas que precisam fazer procedimentos e não conseguirem devem entrar com representação no órgão. Hoje cedo, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Felipe Fritz Braga, reuniu-se com diretores do HU para tentar uma solução.
A informação recebida é que só no início de junho a instituição conseguirá resolver problemas relativos à suspensão das cirurgias eletivas. Só operações consideradas de emergência são feitas atualmente.
A suspensão, conforme foi justificado, é em razão de empecilhos burocráticos nos processos de compra de materiais e problemas com fornecedores. Entre os problemas citados está a falência de fornecedores e até o incêndio de estoques de produtos.
Além do procedimento aberto, o MPF definiu que, enquanto a suspensão persistir, a direção do HU vai comunicar semanalmente o órgão sobre as cirurgias que forem realizadas. A medida, conforme informou a assessoria de imprensa, visa garantir maior transparência na divulgação dos procedimentos.
A investigação pode tomar vários caminhos, incluindo a abertura de ação civil pública. Pode também ser feito um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) ou apenas recomendação do MPF sobre o assunto.
