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Cidades

Ministro atribui redução de leitos a mudança no atendimento psiquiátrico

Gabriel Neris | 25/09/2012 23:16

Alexandre Padilha, da Saúde, esteve em Campo Grande na noite desta terça-feira em ato político organizado pelo PT

Ministro da saúde Alexandre Padilha esteve em Campo Grande na noite desta terça-feira (Foto: Gabriel Neris)
Ministro da saúde Alexandre Padilha esteve em Campo Grande na noite desta terça-feira (Foto: Gabriel Neris)

O ministro da saúde Alexandre Padilha justificou na noite desta terça-feira (25), em Campo Grande, a redução do número de leitos destinados ao SUS (Sistema Único no País) nos hospitais, principalmente em Mato Grosso do Sul, onde houve queda de 26% em sete anos, a maior queda entre os estados.

Padilha afirmou que deve ser considerada a evolução da medicina durante este período. “A maior parte da redução de leitos foram de hospitais psiquiátricos, que eram os antigos manicômios. E hoje o tratamento mais moderno de transtorno mental não é botando as pessoas no manicômio”.

O ministro também disse que vários tratamentos, antes feitos somente nos antigos manicômios, hoje estão sendo realizados em ambulatórios e até com atendimento domiciliar.

“Nós precisamos de mais leitos? Precisamos sim. Mas também temos que avançar em outros tipos de leitos, mais modernos como os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que colocamos na rede de urgência e emergência aqui em Mato Grosso do Sul, e no atendimento de pronto-socorro”, completou.

Faltando quase três meses para o final do ano, Padilha também comentou de que forma o Ministério da Saúde fiscalizará os municípios que não terminarem e entregarem a tempo as obras de postos de saúde e unidades de pronto atendimento, que tem recursos federais. De acordo com Padilha, a fiscalização será com o apoio dos conselhos municipais e a carta SUS.

“Todo o paciente internado recebe uma carta em casa e primeiro papel é denunciar algum tipo de irregularidade, com isso, estamos descobrindo situações como se a cirurgia não existiu, ou algum tipo de irregularidade que descredencia o serviço. O Ministério da Saúde quer premiar e repassar mais recursos para o atendimento à população”, enfatizou.

O ministro da saúde esteve em Campo Grande para apoiar a candidatura de Vander Loubet (PT) a prefeito. O ato político foi realizado no auditório da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e contou com a presença dos candidatos a vereadores

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