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Cidades

Ministro da Defesa diz que ausência de apreensões é diferencial na Ágata 2

Fabiano Arruda | 22/09/2011 17:01

Celso Amorim fez declaração nesta quinta-feira durante visita ao município de Dourados

Visita de ministro ao Estado nesta quinta durou cerca de três horas. (Foto: Divulgação)
Visita de ministro ao Estado nesta quinta durou cerca de três horas. (Foto: Divulgação)

Em visita ao município de Dourados nesta quinta-feira, o ministro da Defesa, Celso Amorim, destacou que a ausência ou baixo número de apreensões são os diferenciais na Operação Ágata 2, desencadeada na última sexta-feira em Mato Grosso do Sul e outros três estados.

Para o ministro, o fato mostra que o crime se retrai no período da ação.

Ele se reuniu hoje com os comandos militares do Estado e ressaltou ainda outras operações permanentes, como a Sentinela.

Amorim também não descartou a extensão da operação Ágata 2 por meio de planos estratégicos nas regiões de fronteira seca.

Conforme o ministro, o prolongamento da ação pode ocorrer baseado no exemplo da Ágata 1, no Amazonas, onde criminosos voltaram a atuar depois do encerramento da operação.

Celso Amorim desembarcou em Dourados nesta quinta-feira por volta das 12 horas num jato da Força Área Brasileira e, após visitar o acampamento das Forças Armadas no aeroporto municipal, seguiu para a 4ª Brigada, onde se reuniu com autoridades como os comandantes das forças militares, o governador André Puccinelli (PMDB) e o prefeito Murilo Zauith (PSB).

O prefeito de Dourados comemorou a presença das tropas militares na região no combate a crimes como contrabando e tráfico de drogas.

Segundo informações da assessoria da prefeitura, o prefeito disse acreditar que a efetivação do trabalho, com apoio direto aos organismos policiais, pode ser a solução para a redução dos crimes provenientes da região de fronteira que afetam todo País.

Operação Ágata 2 monitora pelo menos 42 pontos em Mato Grosso do Sul desde a última sexta. (Foto: Divulgação)
Operação Ágata 2 monitora pelo menos 42 pontos em Mato Grosso do Sul desde a última sexta. (Foto: Divulgação)

Após a agenda, o ministro almoçou no próprio quartel e deixou a segunda maior cidade do Estado por volta das 15 horas.

Ágata 2 - A Operação Ágata 2 monitora pelo menos 42 pontos em Mato Grosso do Sul, entre fixos e móveis, e tem 1,6 mil militares do Exército, 300 da Marinha e 450 da Força Aérea Brasileira, além do efetivo de apoio de policiais federais, rodoviários federais e da Polícia Militar.

Em todo País mobiliza 7 mil militares nos quatro estados. A ação é desdobramento da Ágata 1, que foi realizada na Amazônia no mês passado, com destruição de pistas de pousos clandestinas e combate a crimes ambientais. Ambas fazem parte do plano estratégico de fronteiras lançado pelo governo federal.

Segundo balanço divulgado pelo CMO (Comando Militar do Oeste) ontem à noite, a Ágata 2 vistoriou mais de 6.600 veículos no Estado, efetuou apreensões de produtos contrabandeados, madeira irregular, 2 kg de maconha, 400 gramas de cocaína, além de interceptar 12 aeronaves desde sexta-feira.

Nesta semana, o efetivo militar trabalha também no combate e fiscalização sobre o foco de aftosa registrado no Paraguai. São 33 pontos de risco monitorados nos municípios da fronteira em conjunto com a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

Recepcção ao ministro da Defesa Celso Amorim em Dourados. (Foto: Assecom)
Recepcção ao ministro da Defesa Celso Amorim em Dourados. (Foto: Assecom)
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