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Cidades

Moradores do Cidade Jardim enfrentam onda de furtos

Redação | 07/12/2009 14:56

Moradores do Bairro Cidade Jardim enfrentam uma onda de furtos. Somente no mês de novembro, foram registrados oito casos de invasão a residências, além de um assalto no qual a vítima foi levada como refém.

Os bandidos entram nas casas até com carros e levam tudo o que conseguem colocar nos veículos. Em uma das ações, o autor foi surpreendido por um agente de saúde e simulou ser morador.

A estudante Gabriela Leite Naban, 20 anos, estava na universidade quando o autor entrou na residência dela, na semana passada. A jovem conta que estranhou o fato de não ter conseguido abrir o portão com o controle remoto e chegou a pensar que os pais pudessem ter deixado destravado.

Ao encontrar a porta aberta, ela entrou e logo viu uma mala revirada, da mãe que veio à Capital visitar Gabriela, foi quando ela percebeu que a casa havia sido invadida. O autor quebrou uma janela, entrou pelos fundos da casa e destravou o portão eletrônico para colocar o carro na garagem.

Ele furtou um aparelho televisor de LCD, computador, DVD, um violão, várias joias e todas as carnes da geladeira. "Mais curioso é que levaram todas as carnes da geladeira, deixaram as bijouterias e levaram só as joias", conta.

Segundo Gabriela, os vizinhos não perceberam que era ladrão porque o marginal entrou com o carro na garagem. A estudante estima que o prejuízo total tenha chegado a R$ 10 mil, sem contar os R$ 6 mil que foi obrigada a investir no sistema de monitoramento de segurança. Ela também teve de comprar um violão novo porque toca na igreja.

"O bairro é super tranquilo, mas como tem casas boas e não tem policiamento, ficou visado pelos ladrões. Ficamos muito a merce, alvo dos ladrões", revela.

Difícil - Na delegacia, Gabriela foi informada que só tem uma viatura para atender o Bairro Carandá Bosque, Parque dos Poderes e Cidade Jardim. O caso foi registrado no 3º DP (Distrito Policial), onde a estudante afirma ter ficado o dia toda para que fosse feita perícia na casa. "Não mexi em nada para preservar a cena do furto. Só consegui porque insisti muito", reclama.

Em outra ação, o autor levou até escada para alcançar o segundo andar de apartamentos de um residencial. O bandido quebrou fechaduras e invadiu casas no primeiro e segundo andar.

Durante o furto, um agente de saúde chegou para fazer a inspeção do condomínio e o autor disse que não poderia abrir o imóvel porque estava sem chave. Deste local foi levado um computador e R$ 200,00.

Os vizinhos viram a escada no condomínio e pensaram que estivesse em reforma. O ladrão levou o computador enrolado em uma colcha e saiu tranquilamente.

Cara de pau - Moradores de outro condomínio conseguiram escapar da ação do marginal porque uma das pessoas atendeu o autor, que tocou a campanhia e perguntava por uma moça chamada Rafaela. No entanto, não existe no local ninguém com este nome e ela disse que ele procurasse em outro condomínio.

Ele manteve a cabeça baixa enquanto conversava com a moradora.

Gol Cinza - Em pelo menos uma ação, o autor usou um Gol Cinza para chegar ao local. O homem que chegou ao condimínio e pediu para chamar a Rafaela também estava em um Gol Cinza, que ficou parado perto das casas.

A moradora que atendeu o suspeito acredita que a intenção dele era saber se havia alguém no condomínio. "Aqui sempre tem gente e por isso não conseguiu entrar", revela.

Sequestro relâmpago - Uma mulher de 33 anos foi rendida em sequestro relâmpago ocorrido dia 20 de novembro. Ela saiu para colocar o carro na garagem quando foi surpreendida pelos assaltantes, que a obrigaram a dirigir seu Ford Ka até o Jardim Colúmbia, onde foi abandonada. Três bandidos foram presos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) pelo crime.

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