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Cidades

Moradores do Noroeste protestam contra falta de água

Redação | 17/04/2008 14:30

Cerca de 80 famílias do Jardim Noroeste estão há cinco dias sem água. Hoje, os moradores fizeram um protesto na Rua Advento Divino de Almeida e ameaçaram bloquear a passagem do ônibus caso o problema não seja solucionado.

O presidente da Associação de Moradores do Jardim Noroeste, Carlos Henrique Faustino, diz que o problema começou no domingo quando a Águas Guariroba cortou o serviço.

O abastecimento ainda era garantido com ligações ilegais, mas até isso foi suspenso. Os canos espalhados pelas ruas do bairro foram arrancados pelas máquinas que fazem as obras de drenagem nos corredores de ônibus do Noroeste.

A prefeitura manda diariamente um caminhão pipa que abastece a Escola Municipal Ione Catarina, o Posto de Saúde e o Centro de Educação Infantil, mas os moradores não têm acesso à água, informou o presidente do bairro.

Maratona - "Eu tenho que andar quase dois quilômetros pra buscar água perto do presídio com vasilha de dois litros", reclama indignada a dona-de-casa Catarina de Sousa, de 42 anos, que mora com mais cinco pessoas na casa.

A falta de água não se restringe apenas a quem fazia "gato", diz o presidente. "Na minha casa tem cavalete, mas eu também estou sem água, e a conta vem normalmente", questiona Faustino.

Na casa da dona Maria das Graças da Silva, de 62 anos, as crianças nem vão mais à escola porque os uniformes estão sujos e não há água pra lavar, justifica a mãe.

Respostas - A assessoria de imprensa da Águas Guariroba informou que o abastecimento só foi cortado porque as ligações ilegais foram arrebentadas pelas máquinas. Já aos moradores que possuem hidrômetros, a orientação é que entrem em contato com a empresa pelos telefones 0800-64-24827 ou 115 para pedir a verificação no local.

Segundo os moradores essa não é a primeira vez que ficam sem água, em abril do ano passado os moradores enviaram um oficio à prefeitura pedindo providências sobre falta nas ruas Vassouras, General Mallet, Osasco e Era Atômica.

A assessoria da prefeitura ficou de prestar esclarecimentos sobre a questão, mas não retornou contato.

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