Morte de preso mostra precariedade da saúde em presídios

Morte ocorrida dentro do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) reflete uma situação da rotina de cerca de 10 mil detentos reclusos em Mato Grosso do Sul. Vicenso Greco, sofria de problema cardíaco e faleceu nesta madrugada.

Conforme registros do setor de saúde, ele passou mal à 1h50 e meia hora depois morreu. Na manhã de ontem, o detento havia passado pelo CEM (Centro de Especialidades Médicas), mas voltou ao presídio para aguardar agendamento de exames.

Não existe estrutura para o socorro na unidade. Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Fernando Anunciação, também não houve tempo hábil para que o interno fosse levado ao hospital porque para realizar o procedimento é necessário solicitar uma escolta de emergência.

No complexo penitenciário da Capital, localizado no Jardim Noroeste, existe um prédio destinado à Companhia de Guarda e Escolta, entretanto, as escoltas devem ser programadas, conforme Anunciação.

Atualmente, cerca de 90 homens ocupam a ala de saúde do presídio