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Cidades

Motoristas e cobradores exigem garantia contra multa

Redação | 17/01/2008 11:58

O presidente do Sindicato dos trabalhadores do Transporte Coletivo de Campo Grande, Demétrio Ferreira de Freitas, pediu hoje ao prefeito Nelson Trad Filho uma garantia de que as multas referentes ao transporte impostas pela prefeitura não sejam repassadas aos cobradores e motoristas. O pedido foi feito durante reunião no gabinete do prefeito, em virtude da alteração dos valores das multas, que variavam de R$ 2 a R$ 10, e passaram no dia 27 de dezembro a valores de R$ 140 a R$ 2.000.

Hoje, as multas são cobradas das empresas, mas elas, segundo Freitas, descontam os valores dos funcionários. O salário de um motorista é de R$ 986 e o de um cobrador é de R$ 644. As infrações sujeitas as multas variam de atraso e paradas fora do ponto de ônibus para a entrada e saída de passageiros á direção perigosa. O sistema do transporte coletivo possui cerca de 2.200 cobradores e motoristas.

Trad Filho, ainda conforme o presidente do sindicato, garantiu que as empresas é que terão que arcar com o prejuízo. Ele pretende reunir sindicalistas e empresários para que assinem um documento que garanta que o prejuízo causado pelas multas não seja repassado aos funcionários. A reunião deverá acontecer hoje ou amanhã.

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