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Cidades

Movimento Kaiowá Guarani pede permanência de Nicoletti

Redação | 27/11/2009 14:50

Professores e lideranças indígenas que estão reunidos em Paranhos, município que fica a 472 quilômetros de Campo Grande, enviaram nota à imprensa informando que o movimento Kaiowá Guarani deseja a permanência da atual administradora da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Dourados, a 230 quilômetros da Capital, Margarida Nicoletti.

Na nota, os indígenas afirmam reconhecer as reivindicações das outras etnias que estão há mais de 20 dias acampadas em frente ao prédio da Fundação, pedindo a saída da administradora.

Contudo, destacam que esse pedido não atende aos interesses da maioria das lideranças do Cone Sul, que tem como prioridade a continuidade dos processos de demarcação de terras que já estão em andamento.

De acordo com as lideranças, a saída da administradora atende aos interesses daqueles que são contra os interesses dos índios, e estariam tentando "tumultuar" o processo constitucional de demarcação das terras.

No comunicado, os Kaiowá Guarani pedem ainda que sua autonomia seja respeitada, e que a adminstração da Funai não determine a exoneração de Margarida, como pedem algumas etnias e políticos do Estado.

Eles encerram a nota com mensagem para os indígenas de outras etnias, lembrando que a terra é sua prioridade.

Assinam a nota a Comissão de Professores Indígenas, a Comissão de Direitos Humanos e Kaiowá Guarani, o Movimento de professores e Movimento indígena Kaiowá Guarani, e os delegados do 15° Encontro de professores e lideranças indígenas.

Ontem (26), a assessoria de imprensa da Funai negou o pedido de exoneração para a adminstradora regional, entregue na última quarta-feira (25) pelo deputado federal Vander Loubet (PT).

Algumas lideranças indígenas de Dourados e de outras aldeias da região querem a nomeação da bióloga Arlete Pereira de Souza, mulher do vereador douradense Dirceu Longhi (PT).

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