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Cidades

MP começa a ouvir suspeitos de fraude na emissão de CNH

Redação | 07/07/2008 16:04

Pelo menos quatro pessoas foram ouvidas nesta segunda-feira pelo MPE (Ministério Público Estadual) no primeiro dia de depoimentos sobre o esquema de facilitação de emissão de CNH (Carteira Nacional de Habilitação). As oitivas começaram às 13h30.

Prestaram depoimento o funcionário da auto-escola Aliança, Bento de Souza, o terceiro sargento da PM (Polícia Militar) Henrique Holland, o proprietário da auto-escola Vinícius de Sidrolândia, Gentil Ferreira, e pelo menos duas mulheres que teriam conseguido CNH de forma ilegal.

Bento de Souza disse ao Campo Grande News que não tem qualquer envolvimento com esse suposto esquema e que conversou com Holland por telefone porque o policial ligou para ele há cerca de um ano para pedir informações a respeito da emissão de CNH a pedido de um amigo.

As ligações foram interceptadas pela Polícia Rodoviária Federal e são peça da investigação sobre emissão de CNH em Mato Grosso do Sul. 

Disse ainda que conheceu Holland através do irmão, Heleno, também policial militar que trabalhava no posto próximo do Mercadão Municipal e que foi assassinado por um morador de rua, na manhã do dia 30 de junho do ano passado.

O funcionário da auto-escola explicou ainda que os exames práticos são feitos aleatoriamente. "Não há como escolher um determinado examinador", se defende sobre a acusação de pagar para que um servidor do Detran facilite as provas aos candidatos.

Ele também garante que os testes são feitos por ordem, de acordo com a baliza que estiver desocupada.

As escutas telefônicas revelaram Bento conversando com Holland e também com um médico do Detran, sobre suposta facilitação para emissão de CNH. A PRF também gravou ele em conversa com pessoas que teriam pedido para ter facilidade na hora dos exames.

Provas - Segundo o advogado Edgar Cavalcante, o MPE mostrou quatro trechos de conversas gravadas a Bento, e o questionou sobre as falas. O mesmo procedimento foi feito em relação aos demais que foram interrogados hoje.

Cavalcante afirma que o cliente é inocente. Ele explicou que quando Bento disse

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