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Cidades

MP deve se manifestar contra a soltura de jornalista

Redação | 15/09/2010 15:30

O MPE (Ministério Público Estadual) manifestou que é contrário ao relaxamento da prisão do jornalista Agnaldo Gonçalves, que matou a tiros o menino Rogério Pedra, o Rogerinho, durante uma briga de trânsito no centro de Campo Grande, em novembro de 2008.

A informação sobre a manifestação do MPE foi repassada por Ricardo Trad, advogado da família de Rogerinho. Durante o contato na tarde de hoje com o juíz responsável pelo caso, "vou pedir em nome da família para que o Agnaldo permaneça preso", reforçou Ricardo ao Campo Grande News.

O jornalista já chegou ao Fórum da Capital para prestar depoimento em audiência com o juiz Aloísio Pereira dos Santos.

Bastante magro, vestindo uma calça jeans e camiseta listrada de vermelho, Agnaldo chegou à sala de audiência algemado e escoltado por cinco policiais militares. Na entrada, cruzou com parentes do menino e a PM precisou pedir para que a família de Rogerinho não obstruísse a passagem do acusado.

Segundo a família, a vinda de Agnaldo para Mato Grosso do Sul em agosto deste ano foi uma estratégia para fugir do julgamento. A saída do jornalista da Praia Grande, cidade no litoral paulista onde estava morando, para Campo Grande sem aviso, é vista como manobra, já que ele deveria ser ouvido lá, por carta precatória.

A defesa de Agnaldo Gonçalves solicitou relaxamento da prisão preventiva, por considerar a prisão do jornalistas "um equívoco". A alegação dada para a viagem de São Paulo a Mato Grosso do Sul seria para a venda de uma fazenda e visita a familiares.

O advogado de defesa de Agnaldo, Valdir Custódio, acredita que a prisão preventiva seja revogada após audiência de hoje. Faixas foram colocadas do lado de fora do Fórum, com dizeres pedindoa manutenção de Agnaldo na prisão, além de pedir justiça.

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