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Cidades

MPE denuncia ex-padrasto e jovem por morte de Dudu

Redação | 01/05/2009 09:52

O MPE (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia contra Aparecido Bispo da Silva, o Cido, e Holly Lee, 22 anos, acusados do assassinato de Luiz Eduardo Gonçalves, 10 anos, morto em 22 de dezembro de 2007. A informação é da delegada responsável pelo inquérito policial, Maria de Lourdes Cano, que acompanha o andamento do processo.

Cido é ex-padrasto do garoto e foi apontado por Holly e três adolescentes como mentor do crime. Maria de Fátima, amiga da família de Dudu e conhecida como Marlene, também indica Cido como autor do homicídio.

Ela está presa desde 07/04, com base em mandado de prisão temporária por falso testemunho. O prazo para que a mulher continue presa expira em 05/05 e a delegada revela que não pedirá prorrogação do mandado.

Maria de Lourdes explica que Marlene foi indiciada porque não revelou à Polícia que sabia da morte do menino. "Agora cabe ao MPE oferecer denúncia ou não por envolvimento no homicídio", completa.

Cido nega qualquer ligação com o assassinato. Entretanto, todos os jovens que estão detidos devido ao crime apontam o ex-padrasto de Dudu como mentor e executor do homicídio. Cido já foi colocado diante de dois menos infratores que o acusam e ainda assim manteve a negativa.

Ele alega que a família de Holly Lee tem uma desavença com ele e, por este motivo, o delata. Além do jovem, outros dois irmão estão apreendidos pelo crime. Entretanto, até um garoto pertencente a outra família aponta Cido como autor.

Todos moram na região do Jardim das Hortênsias, de onde Dudu sumiu dia 22 de dezembro de 2007. O caso era tratado como desaparecimento até o fim do ano passado, quando menores infratores apreendidos por roubo confessaram o assassinato.

A partir daí, a Polícia conseguiu chegar até Rolly, Cido e Marlene. As investigações revelaram que o menino foi morto por vingança e com requintes de crueldade.

Segundo a Polícia, Cido não se conformava com o fim do relacionamento entre ele e Eliane Martins, mãe do garoto. O menino foi submetido à tortura e espancado até a morte no próprio dia em que desapareceu. Seu corpo foi enterrado e depois retirado do local, esquartejado e queimado, na tentativa de dificultar a identificação.

Ossos foram enterrados em uma área na região da Avenida Guaicurus, após ritual de magia negra. A Polícia aponta que Cido é pai de santo e, nem mesmo a confissão dos próprios familiares de que é pai de santo, o fazem confessar.

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