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Cidades

MPE denuncia peão que arrastou militar até a morte

Redação | 25/06/2008 16:46

O MPE (Ministério Público Estadual) ofereceu hoje denúncia contra o peão Fagner Gonçalves, 25 anos, que após atropelar o militar Leonardo Sales da Silva arrastou a vítima por 15 quilômetros. A promotora Luciana do Amaral Rabelo Nagib Jorge também pede que ele seja submetido a júri popular, por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar.

No entender da promotora, com o veículo F 4000 do patrão, ele atropelou o militar pela frente e não em marcha ré, como Gonçalves alegou. Luciana aponta ainda que após o rodeio, realizado perto da casa de Silva, no Jardim Lageado, Gonçalves arrancou com a caminhonete sobre o grupo de pessoas que estava com o militar.

Todos conseguiram escapar, porém, Silva não teria tido tempo de sair da frente da caminhonete e foi atropelado. A perna do militar ficou presa ao eixo do veículo e Gonçalves só parou a caminhonete no Jardim Itamaracá, onde deixaria amigos que transportava.

O irmão de Gonçalves passou a persegui-lo para avisar sobre o acidente. Como não conseguia, telefonou para o celular de um dos amigos de Gonçalves, que também estava na cabine, para pedir que parasse, no entanto, o peão percorreu mais 5,9 quilômetros até resolver parar.

Segundo a denúncia, o peão não era habilitado para dirigir a caminhonete, estava com a carteira de motorista vencida e, ainda, não tinha autorização do proprietário do veículo para usá-lo, motivos que o levaram, a não parar o veículo para tentar salvá-la. Para a promotora, tais fatores configuram motivo torpe, o que agrava o caso.

Luciana aponta ainda, que Gonçalves cometeu o delito com requintes de crueldade, que causaram sofrimento

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